PASTOR LUIS
Pastor Luís Eduardo, responsável pela Força Jovem do Brás e da Zona Leste, relata como foi sua vida antes de participar da Força Jovem
“Eu era problemático, revoltado com tudo e com todos porque tinha muito complexo. Eu me achava à ovelha negra, o patinho feio da família. Freqüentemente, havia muitas brigas e agressões entre meus familiares. Com tanto ódio dentro de mim, cheguei a planejar que mataria minha mãe e colocaria fogo na minha casa quando todos estivessem dentro. Enfim, minha vida era só” - lembra.
O pastor relata que influenciado pelas amizades, começou a fumar, beber e usar drogas:
“Eu buscava refúgio nas drogas a fim de preencher o vazio que existia dentro de mim. No início, o vício parecia mil maravilhas, mas aos poucos, a ilusão desaparecia e eu tinha que enfrentar a realidade. Tornei-me viciado e para saciar o desejo descontrolado, vendi móveis, roupas, calçados e objetos, procurando a tal “felicidade” que muitos me prometeram.
Para a família, a situação estava insuportável e por várias vezes, ele foi expulso de casa.
“Eu acabei indo morar na rua e em um dia chuvoso, decidi me jogar na frente de um caminhão, quando fui impedido por algumas pessoas que circulavam no local. Depois disso, o desejo de suicídio continuava me perseguindo e novamente tentei tirar minha vida tomando vários remédios, veneno de rato, produtos químicos e cortei os pulsos. Com isso, fui socorrido, fiquei internado, mas de uma maneira inexplicável, continuei vivo. Eu não queria mais viver, eu me achava um caso sem solução. E nesta situação de desejar a morte, me encontrar sem o apoio da família, sem amigos, ou seja, sem ninguém, fui abordado por dois obreiros que faziam parte da Força Jovem. Eles me abordaram e me levaram até a igreja para participar de uma reunião.